Ultimamente ouvimos muitos comentários nos meios de comunicação, sobre as aldeias indígenas que estão sendo devastadas. É ridículo a forma como a FUNAI ( Fundação Nacional do Índio ) age, perante todas as injustiças que eles sofrem. Definitivamente os " peritos " sobre proteção indígena, permanecem lá somente como enfeite, somente para dizer que existe um órgão que defenda esse povo, que um dia teve uma grande população.
Para quem não sabe, há alguns dias que um carro preto portando três pessoas, moradores da cidade, sumiu perto da aldeia de Humaitá.
Como ninguém obteve contato com os três desaparecidos, começaram a suspeitar dos índios da aldeia que, também não sabiam do desaparecimento do carro. Quando alguns Índios cruzaram a balsa que liga a aldeia à cidade ficaram sabendo do desaparecimento das vítimas e por fim, souberam que sua aldeia era acusada de assassinato.
Parentes e amigos das vítimas resolveram bloquear a balsa, e os moradores atacaram no dia seguinte as instalações da FUNAI com a ajuda de PMs, que destruiram pedágios indígenas, levaram o dinheiro que havia por lá, e estavam armados. No entanto quando a Folha de São Paulo entrevistou-os disseram que só estavam tentando conter o tumulto.
O que se passa atualmente é que a comida, água e medicamentos são escassos para o povo indígena, que está proibido de por os pés na cidade.A falta de conscientização dos moradores e a gritante falta de ética da PM, que deveria ser um orgão de proteção ao cidadão brasileiro, independente de suas origens, raça, ou cor, tornando-nos iguais perante à lei, não ajudou-os de forma alguma, assim como a própria FUNAI fez. A FUNAI continua sendo somente mais um orgão denfensor hipócrita, que aproveita-se da necessidade de um povo, que faz parte da história do país, e que já não tem mais " valor " na sociedade; O órgão traz muitas leis, mas
peca imperdoavelmente em suas ações, ou melhor, na falta delas, e enquanto punições não forem impostas, a população não terá respeito e não tratará com democracia os verdadeiros " donos " dessas terras.
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