Sintonize


Li uma frase no Facebook que igualava pessoas à musicas. Percebi que daria uma comparação legal então resolvi escrever além daquela frase...

 

 Pessoas são como músicas.

 Algumas gostamos desde o primeiro dia em que conhecemos; Outras levamos um tempo para apreciar.

 Há aquelas que com o tempo compreendemos; E há outras que demoramos a entender ou acompanhar.

 Temos também aquela que sempre nos põe pra cima, em alto astral... E como consequência, há também a que nos faça chorar.

 Há sempre as que conhecemos de cor e compreendemos perfeitamente.

 Existem também as que gostamos somente até uma parte ou em alguns pontos.

 E obviamente há a que não gostamos da sintonia, e de todo o arranjo, preferindo não ouvir e deletá-las.

 Mas há sempre aquelas especiais que são as nossas Trilhas Sonoras e estão ali para ser apreciadas e escutadas a todos os momentos, seja um riso ou um choro...

 Se por acaso suas “músicas” não acompanham mais o ritmo de sua vida, talvez seja a hora de excluir essas que em nada agregam e, atualizar por novas. Já a sua “trilha sonora” pode ficar guardada em uma pasta especial, no lado esquerdo do seu "Ipod", pois essas são as que você poderá ouvir a qualquer momento.
 Agora aperte o play, e seja feliz!



Um Sucesso Francês

O Pequeno Príncipe foi classificado o livro mais lido do mundo. É um livro aparentemente infantil, mas que traz vários ensinamentos e críticas sobre a sociedade. O livro de Antoine Saint- Exupéry publicado em 1943, ganhou grande repercussão e teve mais de 143.000.000 cópias vendidas para o mundo todo. E agora tem uma exposição em sua homenagem em Nova York.





O Auto e sua obra:



Antoine Saint-Exupéry foi um escritor, ilustrador e piloto francês. Quando jovem, foi aceito para a escola naval, e mais tarde tornou-se piloto salvando vítimas e ex-pilotos feridos em guerra. Publicou seus textos em jornais e revistas onde assuntos como a guerra civil e a ocupação alemã na França foram temas muito abordados em seus textos. Faleceu em 31 de Julho de 1944, quando seu avião foi atingido, pouco tempo depois de ter publicado a 1º edição de O Pequeno Príncipe. Cinquenta anos após sua morte a pulseira que ele usava, indicando o sucesso de seu livro em Nova York, foi encontrada e agora pode ser vista na exposição O Pequeno Príncipe: Uma História Nova-iorquina.
A exposição ficará aberta até o dia 27 de Abril na Biblioteca e Museu Morgan, que havia adquirido o manuscrito do livro em 1968, pela esposa de Antoine. Repleto de imagens em aquarela que remetem o personagem do livro, a exposição é um sucesso contando melhor essa mágica história e curiosidades sobre a vida do autor.
Para quem resolveu viajar para os EUA nesse carnaval vale a pena conferir, e para os que ficam, como eu, só resta desejar boa viagem !




Manuscrito do livro na exposição de Nova York.

Pulseira que Antoine usava em seu último voo.

O Sucesso da Patinação Artística

O Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno tem sempre pouca atuação, e não é nem preciso dizer o por quê, Rs. A pouca participação que tem é devido aos atletas de transição, que saem de algum esporte olímpico e dedicam-se a um outro esporte de inverno. Como por exemplo Laís Souza, Josi Santos e etc.
A outra pequena forma de participação do Brasil nos jogos são pelos atletas que tem nacionalidade aqui. Tivemos dois integrantes da Patinação Artística que representam direta ou indiretamente com muito carinho o país. E essa matéria é sobre eles:




Florent Amodio

Nasceu em Sobral, no Ceará, e foi adotado por uma família francesa. Sempre disse a todos que seu verdadeiro país era a França, mas que sentia muito carinho pelo Brasil. E pelo visto não falou da boca pra fora. O rapaz, de 23 anos, vem mostrando toda a ginga que aprendeu com vídeos e músicas brasileiras, pois ano passado resolveu fazer um pout pourri do famoso estilo sertanejo brasileiro, em uma competição que participou na Suíça, levando o público a loucura.
Nos Jogos de Inverno de Sochi não deixou seu lado latino de lado, dançando uma versão de La Cumparsita. Na primeira parte da competição terminou a disputa em 5º lugar. Mas infelizmente abriu espaço para outros concorrentes e terminou a competição em 18º colocado.











O Pódio Dominado pelo Oriente
1º Lugar - Yuzuro Hanyu (Japão)
2º Lugar - Patrick Chan (Canadá)
3º Lugar - Denis Ten (Cazaquistão)


 

Dom Quixote: Da Literatura aos Palcos

Para inaugurar essa página tão especial do blog, nada melhor do que uma boa literatura misturada à beleza do ballet clássico. Quem já ouviu falar do ilustríssimo Dom Quixote, de Miguel de Cervantes ?
Pois é, esse ícone da literatura mundial também preenche os palcos em um famoso ballet de repertório.


Na literatura:

Miguel de Cervantes nasceu em 29 de setembro de 1547, foi romancista, dramaturgo e poeta. Teve uma vida agitada, onde lutou em uma batalha contra os turcos, e derrotado foi mantido em cativeiro. Quando libertado, viveu poucos anos em sossego, para logo após ser preso novamente por dívidas. Foi ali que iniciou seu fabuloso trabalho: Dom Quixote que é considerado o primeiro e mais importante romance moderno, da literatura. Sua obra é dividida em duas partes, a primeira em 1605: O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha; E a segunda em 1615: O Engenhoso Cavaleiro Dom Quixote de La Mancha.  No decorrer de sua vida criou outra obras e peças, mas que não obtiveram tal ascensão como Dom Quixote.
Faleceu em 23 de abril de 1616 e, em homenagem a Espanha comemora nesta data o Dia do livro.








História:


O protagonista da história é um homem de meia idade que, dedica seus dias à leitura dos romances de cavalaria. Decide então ser um herói, assim como os de seus livros, e intitula-se Dom Quixote de La Mancha. Ele escolhe seu vizinho para tornar-se seu fiel escudeiro e nomeia-o Sancho Pança, e seguindo à risca das histórias cavalariças (onde todo bom herói tem uma bela moça que lhe sirva de coragem e inspiração nas guerras) escolhe Dulcinéia, uma lavradora que só conhece de vista, para ser sua bela princesa. Montado em um cavalo magro e velho chamado Rocinante e tendo ao lado seu fiel escudeiro, parte em busca de aventuras. Dom Quixote causa problemas por onde passa: Entra em uma simples estalagem, que sua mente confundiu e transformou em um castelo, e tenta investir contra um grupo de comerciantes que julga ser seus adversários, e como consequência é surrado; Começa a confundir moinhos de vento com castelos de gigantes e mais uma vez apanha. Mantém-se no livro como um nobre e patético personagem... Até que seus conhecidos descobrem que o motivo de sua "loucura"  são os livros, e decidem queimar toda a biblioteca do fidalgo. E este inconsciente de seus atos não percebe o desgaste de seu corpo e o cansaço, e acamado, no fim de seus dias consegue voltar à lucidez e morrer em paz.
O livro fez e faz tanto sucesso porquê abordava grande crítica social. Sancho Pança comporta-se como a nossa sociedade, que quando nota algo fora dos padrões e da normalidade, faz vista grossa e finge que nada acontece.



A Dança:

Quando envolve a dança, a história tem de ser um pouco modificada e adaptada para o ballet

e para os palcos. O Ballet de Repertório Dom Quixote é dividido em três atos, e baseado na obra homônima de Miguel de Cervantes.

Estreia: 26 de dezembro de 1869, no Teatro Bolshoi apresentado pelo Ballet Imperial da Rússia.
Bailarinos: Anna Sobeshenskaya ( Kitri ) e Serguei Sokolov ( Basilio).
Coreógrafo: Marius Petipa
Música: Ludwig Minkus

O Ballet tornou-se mundialmente famoso pois Marius selecionou algumas partes da novela de Miguel de Cervantes, e transformou-as em realidade. O coreógrafo conhecia bem as danças espanholas, então em Dom Quixote reviveu a teatralidade das multidões, a bagunça dos mercados espanhóis, cheios de cores, unindo a Literatura ao Ballet Clássico.


O Ballet:

1º Ato - O Mercado
Kitri é uma bela jovem espanhola e apaixona-se por Basílio, um simples jovem da cidade. No entanto seu pai, Lorenzo, não permite seu namoro e quer força-la a casar com Gamache: um nobre, porém velho e rabugento. Dom Quixote e Sancho Pança estão passando pela vila quando avistam Kitri dançando, e com sua mente perturbada, o fidalgo começa a confundir a moça com Dulcinéia.
Vendo que Dom Quixote e seu escudeiro são gentis, Kitri pede ajuda e foge da vila com Basílio, seguindo os dois cavaleiros.

Como agora vocês sabem, este ballet de repertório é muito antigo, e já passou pelas mãos, ou melhor, pelos pés de várias companhias, Rs. Escolhi então, imagens da minha bailarina preferida apresentando o ballet, confiram aí:




Natalia Osipova e Ivan Vasiliev como Kitri e Basílio.
Ato 1: O mercado.




Chegada de Dom Quixote e Sancho Pança na vila.




Dom Quixote confunde Kitri com sua amada Dulcinéia.



2º Ato - O Acampamento Cigano
Estão todos os quatro no acampamento junto dos ciganos, e todos estão felizes pelo amor do casal. Dom Quixote percebeu por alguns instantes que Kitri não era Dulcinéia, mas logo em seguida volta a vê-la como sua amada, e fica triste por perceber que "Dulcinéia" ama outro, então se afasta do acampamento. Andando pela estrada depara-se com moinhos de vento, mas para ele os moinhos são gigantes que estão tentando ameaçar sua amada, e ao tentar lutar contra eles é ferido e cai em sono profundo.
No sono ele vê Kitri e Dulcinéia e fica ainda mais confuso, o Cupido também aparece para flecha-lo e as dríades andam e dançam ao seu lado não permitindo que ele se aproxime das moças.
O pai de Kitri acorda Dom Quixote de seus sonhos, e diz estar seguindo a filha e quer saber para qual direção ela foi. O fidalgo temendo pela felicidade da moça, mente para Lorenzo apontando a direção errada, mas Sancho Pança desmente e indica o caminho do acampamento cigano em que ela se encontra.
Lorenzo e Dom Quixote chegam ao acampamento cigano, e Dom Quixote faz com que o pai dê sua permissão para que Kitri case-se com Basílio.


Ato 2: no acampamento cigano. 
                          


Ato 2


Ato 2: Festa no acampamento


3º Ato - O Casamento
Kitri e Basílio fazem uma festa de casamento na vila. Dom Quixote assiste a todo o casamento, deseja felicidade ao casal e depois parte com Sancho Pança em busca de novas aventuras.


Kitri em seu casamento.


Despedida de Dom Quixote.



O Espaço e as Redes Sociais


De acordo com o dicionário, s.m. Extensão indefinida que contém e envolve todos os objetos: o espaço é imaginado com três dimensões. De acordo com a física, engloba os astros e planetas e compreende o Universo. Mas existe um outro tipo de espaço: aquele só seu, a sua privacidade.

Todo mundo precisa de espaço, isso é um fato. Um tempo para nós mesmos, nossas coisas pessoais e privacidade. Porém, hoje em dia as pessoas vêm, aos poucos, se esquecendo de respeitar esse pequeno (e crucial) detalhe. E, na minha opinião, são duas coisas que conseguem acabar com o espaço de qualquer um: ciúmes e facebook. Qual é pior eu não sei.

Novidades

Esse cantinho do blog vai ser dedicado a magia, e a beleza do mundo da dança! Repleto de curiosidades, dicas de livros, e fotos que remetem esse tema.... Tudo para as pessoas que, assim como eu, amam dançar.

Aguardem!




Qual o preço a pagar ?

É de certa forma surpreendente, como a vida longe da correria de São Paulo pode ser apreciada tão vagarosamente. Passei as férias em Ribeirão Claro, e simplesmente amei a cidade e sua calmaria! Deitada em uma rede, nos fundos da casa, parei pra pensar como é corrida a vida nos centros urbanos. Como as pessoas se tornaram escravas do tempo e do trabalho. Funcionam sob a pressão de um tique- taque incessante.
Levantam cedo para trabalhar e vão até a noite..Quase me esqueço que nesse período não se preocupam só com o trabalho. Estão preocupados com os filhos na escola, com o horário do ônibus ou com a gasolina do carro, com a casa bagunçada que deixaram antes de sair, com as contas e os depósitos que não pode esquecer de fazer ainda naquele dia, com o seu pequeno intervalo de almoço...Ah, falando em almoço, deveria ter feito a compra da casa na semana passada, a geladeira tá vazia, o shampoo acabou, droga! Alguns mandam a empregada ir às compras, outros vão ter que sair do trabalho e passar num supermercado 24 horas! 
Quanta correria... Se lembro bem do que minha vó dizia, o povo  da cidade levantava cedo, mas também iam dormir cedo ! Hoje as coisas as fazer são tantas que todo o dia não basta, precisam utilizar também a noite, e o tempo que lhes serviriam para dormir e descansar. Minha prima moradora de Ribeirão, contou sobre alguns empregos da cidade e explicou que pagam bem pelas profissões, pelo simples fato de não ter profissionais em muitas áreas. Lá não há disputa de emprego, o salário é melhor, o custo de vida é barato e terrenos enormes são vendidos por pechincha, Já na cidade grande a vida tornou-se disputada e cara e nada podemos fazer a respeito. Todos querem um cargo alto na empresa, e trabalham por isso ( e pelo salário que vem junto com o cargo, claro), Roubaram nosso tempo,nosso lazer, e nossa saúde pela falta de cuidado com o corpo, e os estresses que os abalam. Tudo tornou-se extremamente caro e é justamente por esse motivo que o homem metropolitano tem que trabalhar tanto.
Meus pais encantados com tudo aquilo e com aquela vida mais fácil  pensaram sobre morar lá e eu simplesmente bati o pé e disse que não! O por quê de dizer "não" nem eu sei, já que a vida lá é muito melhor... Deve ser o mesmo motivo pelo qual tantos outros coitados,escravos do trabalho também negaram. O meu ridículo argumento dado aos meus pais, foi que ia sentir falta de toda essa loucura do centro de São Paulo. Acho que essa loucura nos deixou burros!


Nossos Dias Mais Leves

E John Lennon disse: " A vida é algo que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos. "



Considero essa frase verdadeira, pois para todas as pessoas, em algum momento da vida ela fez ou faz algum sentido. Parece que, quando torcemos e ansiamos por algum ideal, esse nunca chega. Seja ele um trabalho, seja dinheiro ou até mesmo um amor.
As vezes você passa meses esperando um carinha te dar bola e quando desencana é que surge alguém especial. Já notei que o Cupido gosta de trabalhar com os casos mais improváveis.
Há momentos que quebramos a cabeça com um problema e, somente quando cansamos de tentar solucioná-lo e damos um tempo, é que finalmente a solução aparece.
É que na verdade a solução e a " vida " só surge quando damos tempo a ela. Tempo para amadurecer, para entender, para apaziguar, para viver.
Não devemos então reclamar da correria do dia-a-dia, é assim que estamos realmente vivendo...
Plantamos as sementes hoje para que amanhã possamos colher algo. Estudamos para o vestibular hoje, para entrar em uma faculdade renomada amanhã. Trabalhamos até tarde hoje, para termos um dia de folga amanhã. E é assim que o Rio da Vida vai seguindo, mostrando que, enquanto nos apegarmos somente em uma ideia as coisas não fluem bem. Somos animais racionais e por mais difícil que pareça podemos dar conta de tudo, deixando nossos dias mais leves, e esperando que as correntezas desse rio nos traga coisas boas.

(Louise Demetrio).

O Conceito de Amor nos Dias Atuais


 A visão sobre o amor nos dias de hoje está um pouco deturpada. Virou modinha dizer "Eu Te Amo" antes mesmo do "Bom dia", e a cada beijo dado na balada, pronto ! Você ja está apaixonada pelo ser que esta ao seu lado,que por sinal voce nem sabe o nome.

Galerinha a verdade é que : O verdadeiro amor não tem naturalidade; Amor não vê cor,nem desigualdade; Amor sequ
er liga para idade.

No amor a beleza nao importa, a felicidade é o que toca.

Presentes caros de nada vão adiantar, são os mais simples gestos que vão te emocionar.

Amar é parar ao menos uma vez ao dia para suspirar; traz consigo um friozinho na barriga, quando perto da pessoa querida.

Amar não é só sexo exagerado ! Amar é ter cuidado,dar respeito e ser respeitado.

No ato de amar não existe turbulência, muito pelo contrário, pede calma e paciência.

E quando o amor é verdadeiro não precisa falar, é tudo dito no olhar !

Talvez seja este o sentimento mais complexo de interpretar, pois no amor não devemos raciocinar, quando o amor é verdadeiro deixamos o coração falar !

(Louise Demetrio)

Leia Antes de Curtir

O que será das crianças do nosso futuro já que as redes sociais dominam as amizades e as relações interpessoais?
Antigamente as famílias mantinham suas vidas, problemas e segredos guardados entre quatro paredes, pois zelavam por suas reputações perante a sociedade. Hoje o ser humano não guarda nada para si; Sua vida tornou-se um livro escancarado onde as páginas e o conteúd...o que há nelas rolam solta para quem quiser lê-las. Essa necessidade de querer mostrar ter um milhão de amigos nas redes e postar fotos de tudo o que acontece no seu dia-a-dia não torna as pessoas mais tecnológicas. Isso só mostra o quanto essa pessoa é carente de elogios, de carinho, atenção, e sente necessidade de mostrar para seus Seguidores, o quanto sua vida é espetacular, e bela. Será mesmo?
Não estou dizendo que alguém não possa compartilhar um momento legal ou importante de sua vida com amigos, familiares e parentes distantes. Isso eu também faço, e seria muita hipocrisia da minha parte caso dissesse o contrário.
Mas a que ponto chegou o ser humano que precisa ter um grande número de curtidas para se sentir querido na sociedade? O que deve ficar bem esclarecido para essas pessoas é que NINGUÉM precisa ficar sabendo que suco você bebeu no café da manhã, quantas vezes seu cachorro latiu naquele dia, ou o tempo que você ficou sentado no banheiro. Se a nossa sociedade continuar nessa direção, o que nossos filhos vão postar ou compartilhar nas redes sociais daqui alguns anos? Que tipo de assunto e colegas eles terão?
E onde vão parar os relacionamentos amorosos, nos quais os casais compartilham textos e textos de amor e fotos românticas, porém quando se veem o romance perde o brilho, os assuntos somem, e mal trocam olhares...
A palavra “PARECER” tornou-se fundamental para o homem do século XXI, quando na verdade a palavra a ser escolhida deveria ser “VIVER”. Viver mais e digitar menos, compor mais nossas vidas de atos e postar menos. O que deve ser recordado é que um “Eu Te Amo” sussurrado ao pé do ouvido, nem se compara com um “eu te amo” enviado com emoticon de coração; Lembre-se, um “ KKK “ pode ser muito mais divertido quando feito pessoalmente, em uma roda de amigos; Que a quantidade de curtidas em uma foto não faz de você melhor ou pior que ninguém; Que os seus 364883... amigos do facebook não são seus amigos de verdade, dentre todos eles somente uns 3 ou talvez menos lhe sejam fiéis; E que ninguém quer saber os mínimos detalhes de sua vida...
Portanto e por sorte, ainda não somos robôs, ainda temos um coração que bate forte em nosso peito, permitindo que nossas vidas não se limite em palavras, mas permitindo-nos agir, correr, gritar, pular, viajar... A vida não precisa ter hashtags para ser mais divertida, ela precisa manter seus mais simples mistérios, para que essa sociedade degradada e as pessoas tão previsíveis voltem a se tornar interessantes.
(Louise Demetrio).